Reforma Tributária no Brasil (EC 132/2023): impactos práticos e plano premium de adaptação

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A Reforma Tributária de 2023 é considerada a maior mudança fiscal do país nas últimas décadas. Seu principal foco é simplificar a tributação sobre o consumo, adotando um sistema mais digital, claro e padronizado nacionalmente — algo aguardado especialmente por pequenas e médias empresas, que sempre sentiram o peso da complexidade tributária brasileira.

 

Por que a reforma foi necessária?

 

O Brasil sempre conviveu com um sistema tributário fragmentado:

  • com regras que variam por estado e município;
  • tributos cobrados de forma cumulativa na cadeia produtiva;
  • alto custo de conformidade fiscal;
  • insegurança jurídica e risco constante de autuações.

 

A reforma surge para corrigir distorções, reduzir burocracia e tornar a arrecadação mais justa, especialmente nas operações interestaduais.

 

Pilares do novo sistema tributário

 

Os principais pilares são:

 

✔ Unificação dos tributos sobre consumo

 

Serão extintos:

  • ICMS (estadual)
  • ISS (municipal)
  • IPI (federal)
  • PIS e COFINS (contribuições federais)

 

E substituídos por:

  • CBS (federal – União)
  • IBS (estados + municípios – gestão compartilhada)
  • Imposto Seletivo (tributo regulatório sobre itens específicos, como tabaco, álcool e combustíveis)

 

✔ Não cumulatividade plena

 

Empresas poderão aproveitar 100% dos créditos tributários ao longo da cadeia produtiva.

 

✔ Cobrança no destino

 

O imposto será recolhido no estado/município onde o bem ou serviço é consumido — e não mais na origem.

 

✔ Digitalização da apuração

 

O novo sistema terá gestão tecnológica, integrada e 100% digital, com imposto claramente destacado em nota fiscal, beneficiando também a transparência ao consumidor.

 

 

Cronograma de transição (2026–2033)

  • 2026: início do recolhimento em paralelo entre antigos e novos tributos, funcionando como fase de testes e calibração.
  • 2027–2032: redução gradual dos tributos antigos.
  • 2033: extinção completa dos tributos substituídos.

 

Impactos práticos para pequenos negócios (PMEs)

 

Apesar da simplificação ser um ganho futuro, no curto e médio prazo, as empresas precisarão se reorganizar.

 

Quem compra insumos em grandes mercados como o entreposto do CEAGESP — muito utilizado por empresários de São Paulo — deverá ter atenção especial ao novo cálculo do imposto por destino, pois ele pode impactar diretamente margens e precificação.

 

Entre os principais desafios práticos estão:

  • atualização de sistemas e ERP fiscal;
  • revisão de contratos e precificação;
  • cadastro correto do NCM de produtos;
  • análise dos créditos tributários na cadeia;
  • maior rastreabilidade digital das operações.

 

Plano premium de adaptação (passo a passo)

 

Abaixo está um guia de implementação estratégica, pronto para aplicação:

  1. Mapeamento fiscal das operações por destino do consumo;
  2. Atualização do ERP fiscal com novas parametrizações;
  3. Revisão contratual com cláusulas fiscais atualizadas;
  4. Simulação de precificação por destino;
  5. Revisão do cadastro fiscal (NCM/serviço);
  6. Organização do fluxo documental (XML, notas, cadastros fiscais);
  7. Modelagem do impacto do Imposto Seletivo se aplicável ao setor;
  8. Adoção de governança e compliance fiscal interno;
  9. Acompanhamento regulatório contínuo até 2033;
  10. Alinhamento recorrente entre empresa, contador e assessoria consultiva.

 

Checklist premium de adaptação

 

☑ Classificação fiscal (NCM/serviço) revisada

☑ ERP atualizado para IVA-Dual

☑ Regras de crédito testadas no sistema

☑ Contratos com cláusulas fiscais reescritos

☑ Precificação com simulação por destino

☑ Impactos do Imposto Seletivo mapeados

☑ Fluxo documental organizado (XML, notas, cadastro)

☑ Time interno alinhado com a contabilidade

☑ Calendário de transição monitorado

 

Benefícios esperados após a consolidação da reforma

 

Quando o sistema estiver integralmente implementado, os ganhos esperados são:

  • apuração mais simples e digital;
  • menos burocracia com obrigações acessórias;
  • redução de custos com conformidade fiscal;
  • ambiente de negócios mais competitivo;
  • maior equilíbrio regional na arrecadação;
  • cadeia de crédito mais eficiente;
  • transparência total do imposto ao consumidor.

 

 

 

A reforma representa uma transformação profunda, digital e estrutural. O segredo para atravessá-la com sucesso está em planejamento antecipado e adoção de um modelo consultivo, indo além da operação fiscal do dia a dia.

 

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